Nada faz tanto sentido quanto o pensamento de José Ingenieros, quando em sua obra “As forças morais” nos diz que um homem, diariamente deveria perguntar a si mesmo se aumentou a sua experiência, se aperfeiçoou os seus conhecimentos, se satisfez as suas inclinações, se serviu aos seus ideais.
Pois tenho a convicção de que nos quase 30 anos de atividades de O Vitoriense tenho cumprido a proposta de manter uma linha editorial imparcial, editando um jornal aberto a todas as manifestações políticas, sociais e culturais.
Sempre evitei envolvimentos pessoais com agremiações, clubes, enfim, grupos que partidarizassem a prestação de serviços que já é feita através de O Vitoriense. No entanto, dentro das limitações como empresa, sempre procurei apoiar iniciativas em prol do desenvolvimento da nossa região.
Com muita garra, forte idealismo e, principalmente com a consciência de que a imprensa precisa fazer o possível para se manter livre e cumprir a sua missão é que até hoje mantenho o jornal O Vitoriense. E para que ele permaneça com a credibilidade conquistada nos seus 30 anos é preciso esclarecer que ninguém, mesmo o colaborador mais próximo, independente da opção partidária vai interferir no rumo do jornal O Vitoriense, nem lhe serão dados privilégios ou permitido o jogo de influências e pressões que sempre foram evitadas nestes 30 anos de trabalho.
Como sugere Ingenieros, todos os dias tenho me perguntado se valeu à pena o que plantei por aqui e se é possível continuar. Vejo minha esperança renovada, refaço os meus sonhos e sinto, no incentivo que recebo, principalmente dos meus filhos, que “amanhã, minha alma muito colherá...”
Marília - Editora de O Vitoriense
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