quarta-feira, 19 de setembro de 2012

“Irmãos Patella” projeta alta produção para 2014

Boa localização e fácil acesso, já que está nas margens da BR 471, a poucos quilômetros da cidade, a propriedade da família de José Luiz Patella, hoje de seus filhos passou a produzir leite desde o ano passado. Em novembro, dia 02 vai fazer um ano que eles estruturaram o tambo.

- Esta é uma atividade que todos nós acreditamos muito, pois é uma boa alternativa para uma pequena propriedade como esta. Tenho andado por aí, estive em Carlos Barbosa e, inclusive no Uruguai e os estabelecimentos leiteiros são todos pequenos e funcionam bem - pontua José Luiz.

O manejo do tambo está sob a responsabilidade de um antigo funcionário, Edgar Acosta que tem a ajuda do filho Bruno. Já a orientação técnica, eles buscaram na cooperativa.

- Em fins de 2014 estaremos tirando mil litros/dia. Temos uma trajetória a ser cumprida até lá - proje-ta Patella. E Edgar com- plemente que deverão estar num estágio de alta produção, com boa genética e comida. Os primeiros passos já estão sendo dados, tanto que adquiriram quatro animais no leilão Pretas e Brancas e também já compraram animais de tradicionais produtores de Santa Vitória.

Dos 32 hectares que totalizam a área, 10 foram disponibilizados para pastagem de azevém e trevo. A projeção para o verão é de cinco hectares com capim sudão para pastoreio e mais seis hectares de sorgo para silagem.

- Vamos fazer um sistema de irrigação. Já estamos com as taipas do açude prontas, explica Leonardo Canabarro, técnico da Sulleite que orienta o manejo e a implantação das pastagens.

Com inseminação, uso de ração da cooperativa, pastoreio rotativo, mesmo tirando leite, inicialmente com balde ao pé, a propriedade almeja chegar aos mil litros/dia. - Claro que para isso vamos melhorar a nossa estrutura, com rampa, canalização, etc.. Por enquanto, o resfriador é emprestado, mas estamos evoluindo, comenta Edgar.

Hoje são 12 vacas em lactação com mais três prestes a produzir, pois acabam de dar cria. A previsão é de entrar a primavera com 20 animais lactando, atingindo 400 litros/dia. Por enquanto são entregues 450 litros na cooperativa a cada dois dias.

Assim caminha o tambo dos "Irmãos Patella", com boas perspectivas, principalmente porque os empreendedores estão acreditando no que fazem, cientes das dificuldades nesse período de carência em função dos investimentos.


 

 
 
 

Iniciam as obras do complexo eólico Geribatu



        
 
 
 
 
 
           A Ordem de Serviço, assinada na sexta-feira, 14 de setembro deu início às obras do parque eólico Geribatu, que contará com 129 aerogeradores distribuidos em 10 usinas. O ato contou com inúmeras presenças ilustres, registrando o momento histórico que vislumbra um futuro promissor para esta região. Ente os presentes, o Diretor de Geração da Eletrobras e Presidente do Conselho Administrativo da Eletrosul, Valter Cardeal;Deputado Federal, Henrique Fontana; Secretária Geral do Governo RS, Miriam Marroni, também representando o Governador Tarso Genro; Secretário de Infra estrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque; Diretor de Engenharia de Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio; Diretor do Fundo de Investimentos Rio Bravo, Cláudio Araújo Ferreira; Diretor da Gamesa, Edgard Corrochano; Diretor da Santa Vitória do Palmar Holding, José Renato Vieira; Diretor da Schahin, Alceu de Souza Barbeiro; Representando o prefeito de Santa Vitória do Palmar, a Secretária de Assistência Social, Clarivane Abreu, entre outros.

       Em princípio serão abertos 70 quilômetros de estradas de acesso. - A Schahin Engenharia começa a "rasgar Geribatu"... A base das estradas equivale a uma BR, já que deverá suportar quindastes de 600 toneladas. Será notória a redução do abigeato pela necessidade de constante ronda motorizada no local, destaca Ronaldo Custódio. Ele também lembrou do início de tudo, quando foi desenvolvido o projeto Ventos do Sul, um trabalho feito a partir do ano 2000, quando a Presidente Dilma era Secretária de Infra estrutura do Governo Olívio no RS. Ele disse que foi descoberto o potencial nesta ponta, fazendo surgir vários empreendedores, um deles, a PAMPA EÓLICA, que desenvolveu o projeto deste parque que vamos iniciar agora... A Eletrosul também veio e fizemos uma parceria com a PAMPA EÓLICA, que estava pronta para participar do leilão. Vencemos com 402 megawats, envolvendo 1,5 bilhões de reais em investimento. Esta obra tem grandes dimensões, com características política e social para mudar a vida da região.-

      O projeto foi viabilizado com parceiros contratados pela Eletrosul. Trata-se da formação do consórcio Santa Vitória do Palmar Holding, integrado por três empresas, a Gamesa (fabrica os aerogeradores e turbinas), a sueca ABB (instala a conexão ao sistema elétrico) e a Schahin (obra civil).

        Este é um os projetos mais ambiciosos no país, liderado pela Santa Vitória Holding e representa um passo importante na estratégia do Brasil em reforçar a política energética, diversificando suas fontes de geração de energia, garantindo independência e segurança no fornecimento e fortalecendo a sua competitividade econômica... Assim se expressou Edgar Corrochano, dizendo que em 2016 estima-se que o país chegue a 8,4 gigabytes de potência instalada, o que significa gerar por fontes eólicas, 5,4% da energia brasileira.
-Saimos do consumo do óleo para produzir arroz e alimentos quando fizemos a interligação ao sistema do estado, agora vamos ter os linhões de 525.000 volts.. Vamos exportar energia limpa e renovável. Quero reafirmar aqui que a Eletrobras é parceira deste povo e também do RS e de todos que produzem..., evidenciou Valter Cardeal.

 




Professora Clair Torino




“”Artista não morre. O artista vive através de sua obra. E a obra resite ao tempo... Morremos e renascemos todos os dias, indefinidamente. Nomeamos e ignoramos o que são as coisas, vivemos em perpétua alternância entre camadas diferentes, mas justaspostas, de nartureza e cultura. E é no vácuo que se instaura entre isso e aquilo, aqui e lá, que vive o artista. Que sonha o artista o mundo. E dele se desfaz, também, deixando ser o que se é, passagem, tempo, relações...” (Bocarra)

            Viveu e amou a vida, cultivou inúmeros amigos, afetos queridos, gerações passaram pelos seus ensinamentos escolares, teve uma existência pontuada de afazeres,,, Muitas madrugadas trabalhando com sua arte para atender ao pedido de amigos... Nunca se cansava e andou e virou o quanto resistiu. A Barra era o seu refúgio, sua inspiração... É conterrâneos perdemos na terra mais uma estrelinha, mas que certamente continuará iluminando a sua e a nossa Santa Vitória do Palmar!

                                   Marilia – Editora do jornal O Vitoriense