23 setembro 2011
A vida da gente se transforma quando somos surpreendidos por atitudes inusitadas, gestos de tamanho reconhecimento que são capazes de nos reinventar, de consolidar a nossa crença na grandiosidade de sentimentos que fazem tudo valer a pena.
Toda a esperança se renova quando recebemos um sinal Divino; todas as nossas angústias se acalmam e a fé aponta que tudo acontece a seu tempo...
No entanto, não há a luz do sol sem a escuridão da noite e os dias sombrios de inverno são contrapostos por belas manhãs de primavera... Chega o momento em que “a seca se acaba e tudo rebrota”, como expressou o poeta Jayme Caetano Braun.
Nossa energia não tem preço. Seu valor é inestimável porque é cedência Divina e não é justo desperdiçá-la, lamentando o que ficou para trás; não é justo gastá-la, alimentando a raiva, a desesperança, a amargura... Às vezes temos lampejos de tristeza e até nos sentimos pouco ágeis, impotentes na ânsia de transformar, imprimir no convívio o que consideramos virtudes. Entretanto, as almas são distintas, o grau de evolução diverge entre os seres e cada um tem o seu próprio nível de aprendizado, a sua medida para amadurecer.
Mas chega um dia em que tudo se acalma, quando se retoma a consciência do espaço que ocupamos no universo, da missão que temos em face de ir ao encontro dos nossos irmãos aqui na terra, sem que isso, necessariamente signifique presença física, pois a compreensão vai muito mais além.
Com a certeza de que teremos respostas, só é preciso acreditar, trabalhar honestamente, respeitar a si mesmo e aos seus anseios, não se deixar violentar em nenhum sentido, amar profundamente, enfim, sermos verdadeiros em nossos propósitos, defendendo sempre um ideal.
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