Boa localização e fácil acesso, já que está nas margens da BR 471, a poucos quilômetros da cidade, a propriedade da família de José Luiz Patella, hoje de seus filhos passou a produzir leite desde o ano passado. Em novembro, dia 02 vai fazer um ano que eles estruturaram o tambo.
- Esta é uma atividade que todos nós acreditamos muito, pois é uma boa alternativa para uma pequena propriedade como esta. Tenho andado por aí, estive em Carlos Barbosa e, inclusive no Uruguai e os estabelecimentos leiteiros são todos pequenos e funcionam bem - pontua José Luiz.
O manejo do tambo está sob a responsabilidade de um antigo funcionário, Edgar Acosta que tem a ajuda do filho Bruno. Já a orientação técnica, eles buscaram na cooperativa.
- Em fins de 2014 estaremos tirando mil litros/dia. Temos uma trajetória a ser cumprida até lá - proje-ta Patella. E Edgar com- plemente que deverão estar num estágio de alta produção, com boa genética e comida. Os primeiros passos já estão sendo dados, tanto que adquiriram quatro animais no leilão Pretas e Brancas e também já compraram animais de tradicionais produtores de Santa Vitória.
Dos 32 hectares que totalizam a área, 10 foram disponibilizados para pastagem de azevém e trevo. A projeção para o verão é de cinco hectares com capim sudão para pastoreio e mais seis hectares de sorgo para silagem.
- Vamos fazer um sistema de irrigação. Já estamos com as taipas do açude prontas, explica Leonardo Canabarro, técnico da Sulleite que orienta o manejo e a implantação das pastagens.
Com inseminação, uso de ração da cooperativa, pastoreio rotativo, mesmo tirando leite, inicialmente com balde ao pé, a propriedade almeja chegar aos mil litros/dia. - Claro que para isso vamos melhorar a nossa estrutura, com rampa, canalização, etc.. Por enquanto, o resfriador é emprestado, mas estamos evoluindo, comenta Edgar.
Hoje são 12 vacas em lactação com mais três prestes a produzir, pois acabam de dar cria. A previsão é de entrar a primavera com 20 animais lactando, atingindo 400 litros/dia. Por enquanto são entregues 450 litros na cooperativa a cada dois dias.
Assim caminha o tambo dos "Irmãos Patella", com boas perspectivas, principalmente porque os empreendedores estão acreditando no que fazem, cientes das dificuldades nesse período de carência em função dos investimentos.