sábado, 22 de outubro de 2011

Energia eólica traz potencial de desenvolvimento para Santa Vitória do Palmar e Chuí

              


                   A direção da Eletrosul Centrais Elétricas S.A. apresentou os novos investimentos eólicos nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí no dia 07 de Outubro no Theatro Independência. O encontro com autorida-des da região e a comunidade local contou com as presenças do presidente da empresa, Eurides Luiz Mescolotto, e dos diretores de Administração, Antoni Vituri, e de Engenharia e Operação, Ronaldo dos Santos Custódio. Os prefeitos de Santa Vitória do Palmar, Eduardo Morrone, e do Chuí, Hamilton Silvério Lima, os deputados Federais Henrique Fontana e Fernando Marrone, o presidente do Irga, Clau-dio Pereira, o diretor de Geração da CEEE, Ronaldo Vieira, na ocasião representando o governador Tarso Genro, além de representantes de órgãos públicos municipais, estaduais e federais também estiveram presentes. O diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio fez um relato das atividades desenvolvidas pela Eletrosul e o que será estabelecido em Santa Vitória e Chuí, seguido do diretor da Renobrax Energias Renováveis, Ricardo Rosito que representou a empresa parceira da Eletrosul na construção dos Parques Eólicos de Santa Vitória e Chuí e explicou como se desenvolve o projeto. Ele salientou ainda a brilhante recepção que tiveram aqui desde 2005. Os parques foram batizados de Geribatu (258 MW), em Santa Vitória do Palmar, e Chuí (144 MW), no município de mesmo nome. A previsão de faturamento anual dos parques em reais é de 132 milhões, sendo 95 milhões em Santa Vitória, com estimativa de geração de 4 mil empregos, com um investimento de 1 bilhão e no Chuí, a previsão é de um faturamento de 37 milhões, gerando 2,5 mil empregos, com o investimen-to de 570 milhões. O presidente da Eletrosul , Eurídes Mescolotto disse que a Eletrosul vai morar em Santa Vitória e Chuí, construindo o maior parque da América Latina. – Outros leilões virão e estaremos com novos parques nesta região. Mescolotto ainda mencionou o orgulho de fazer parte da empresa que fornece energia para todo o Brasil, destacando o papel importante que terão Santa Vitória e Chuí nesse contexto, onde a energia gerada aqui vai servir a todo povo brasileiro no sistema integrado. Ao saudar os visitantes e o público presente o prefeito Eduardo Morrone lembrou do esforço das autoridades e dos técnicos para viabilizar o parque eólico no município. "Para tirarmos um grande proveito do novo processo que vamos viver em Santa Vitória do Palmar, a população deve deixar de lado as diferenças e se unir em prol do desenvolvimento da região", ressaltou o prefeito.

Audiência Pública com participação da Pampa Eólica Ltda.

                Na Câmara de Vereadores, uma audiência pública proposta pelo vereador, Neri Mirapalhete foi realizada no dia 16 de setembro, com a presença de integrantes da empresa Pampa Eólica Ltda., responsável pela execução dos projetos do parque eólico no extremo sul. Na ocasião estiveram, o Presidente da Pampa Eólica, Cristian Hunt; o diretor da Renobrax, Ricardo Rosito; o gerente de projetos, Adelar Schmitt; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim; deputados, Fernando Marroni e Mirim Marroni; o Presidente do Irga, Cláudio Pereira, vereadores locais, além dos Prefeitos, Eduardo Morrone e Marilene Bermudez (Chuí), entre outros convidados. Cristian Hunt explicou que esses projetos eólicos exigem que as pessoas e empresas envolvidas tenham sólida segurança jurídica e de custos para evitar problemas futuros, por isso são seguidas todas as fases, obedecendo a determinados requisitos legais e ambientais. - O parque nesta região, que será remunerado pela energia gerada ao longo de 20 anos poderá ser um dos maiores do mundo. Isso é importante porque atrairá a atenção de investidores e turistas, pontuou Hunt. Para que um projeto tenha sucesso tem que ser competitivo e aqui tudo é favorável, topografia, ventos (8m/segundo), fator de capacidade acima da média. São elementos que reduzem custos e melhoram as chances de sucesso. A futura linha de transmissão, a logística de implantação e a futura concessão para o Uruguai são aspectos favoráveis. Ele ainda explicou que o valor do megawatts/hora que será ofertado nestes projetos é o mais competitivo do mundo. – Não há outro lugar que apresente uma oferta como essa daqui. A primeira fase é o momento da contratação das áreas, com análise preliminar. Em seguida são verificadas questões fundiárias, é feito um estudo das propriedades, obrigações tributárias, jurídicas e de georreferenciamento. Como terceira fase é incluída a documentação referente ao licenciamento ambiental, quando é elaborado o RAS (Relatório AmbientalSimplificado), significando uma primeira licença prévia. A partir daí é feito um monitoramento do ecossistema por 12 meses, envolvendo as quatro estações do ano. Apenas depois de cumpridas todas essas etapas é que são iniciadas as obras das torres. - As torres terão 78 metros. Vejam que a potência de cada máquina é de 02 megawatts e, no mínimo, 60% dos equipamentos deverão ser produzidos no Brasil. A Gameta vai abrir uma montadora no RS, e todo o equipamento elétrico vai ser fornecido por uma empresa européia que tem forte presença no Brasil. Além de apresentar detalhes dos projetos dos parques Verace (agora Geribatu), Chuí e Minuano, os executivos da Pampa Eólica e da Renobrax Energias Renováveis também esclareceram dúvidas da população com relação ao cronograma de trabalho, a expectativa de geração de empregos e os principais benefícios que as duas comunidades irão colher com a implantação dos parques. Cristian Hunt reafirmou que a Pampa Eólica continuará apostando na energia que pode ser gerada nesta região e para isso precisarão do apoio das comunidades e das autoridades municipais, estaduais e das demais empresas envolvidas.


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