segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Energia Eólica - Reunião trata dos contratos de arrendamento

Com a presença do Prefeito Municipal, Eduardo Morrone; Presidente da Câmara de Vereadores, Maria Hylma Castro; Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Gerrit Kleer; representan-tes da Associação dos Arrozeiros; Presidente do Sindicato Rural, Fábio Rodrigues e proprietários de terras de Santa Vitória do Palmar, foi realizada uma reunião no dia 11 de janeiro, na sede do Sindicato Rural, por solicitação do Sindicato de Energia Eólica do RS. Para tratar do assunto que versou sobre a parceria dos produtores empresas de energia eólica compareceu, Ricardo Rosito, Presidente do Sindicato de Energia Eólica.

O Sindicato de Energia Eólica se formou em 2010, através de um fórum e tem na diretoria: Ricardo Rosito, Presidente; Irineu Boff, Vice e os diretores, Afonso Aguiar e GuilhermeSai (Abeeólica).

As empresas que fazem parte do Sindicato são: Pampa Eólica, Eletrosul, Oleoplan, Alubar, A Gamesa, DGEG, ERB, Cobra, Renobrax, PROWIND, Ventos do Brasil, IMPSA, e EPI, EC Brasil. "São empresas sérias que tem now how", conforme o Presidente do Sindicato de Eólica.

A cadeia eólica de energia é constituída pela Empresa que desenvolve o projeto/Empresa geradora/Fundo de investimento.

O contrato de arren- damento deve ser feito com uma empresa de projetos ou geradora com prazo que não ultrapasse 20 anos (Anel). Essa recomendação é porque se houver intermediário pode acontecer do proprietário ganhar menos, ou o projeto ser menos competitivo para o leilão. E ainda pode dificultar a proximidade com o proprietário que precisa ser parceiro da empresa para facilitar o acerto de muitos detalhes (georeferenciamento, uso de avião, regularizar áreas...).

O fundo de investimento não faz contrato de arrendamento, apenas entra no leilão, sozinho ou com outra empresa de projetos para fazer uma parceria e trabalhar junto.

As geradoras são empresas com alto volume de capital para colocar o parque em pé e o desenvolvedor ganha na viabilização do parque, procurando a solução mais competitiva para ir a leilão. Mas quem se inscreve no leilão é o parque (aqui, o primeiro foi o Verace ), que deve ser competitivo para ganhar o leilão. Assim, sempre haverá uma geradora e um fundo de investimento para colocá-lo em pé.

Parque competitivo
– É aquele que dá retorno financeiro para os investidores, proprietários rurais e cadeia eólica. Sombreamento – Se há um parque ganho no leilão, as áreas próximas, num raio de três quilômetros são de sombreamento.Se houver a assinatura de um contrato nessa área com outra empresa, ela fica paralisada nos próximos 20 anos. Essa normativa é da Anel. Por isso, os proprietários devem procurar as- sessoria jurídica antes de assinar qualquer contrato. Um exemplo: Há uma torre próxima numa propriedade medindo os ventos há 30 meses. Chega outra empresa, vendo a viabilidade propõe arrendamento com pagamento anteci- pado. Só que poderá levar mais tempo para esse parque ficar de pé, pois já há uma condição favorável para quem está ali há 30 meses. O proprietário da terra pode ganhar antes, mas mais vale ganhar R$ 340,00/ha daqui há quatro anos do que R$ 10,00/ha daqui há 20 anos, sem a certeza de o parque vai ficar de pé.

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