Em seu anfiteatro grego e exclusivíssimo, escavado em um monolito de mármore de Carrara transportado da Itália especialmente para isso e instalado ao sul de seus Campos Elíseos de Cebollatí, Vera Miranda produziu, em avant-première internacional, um inovador e ousado, disputadíssimo,show business da má cantora (ela recusou convites para o palco Sunset do Rock in Rio), modelão (outrora ela perdeu o título de 4ª colocada no Rainha da Primavera da Ramada por apena 15 polegadas – uma injustiça inquestionável) e mística (joga cartas, prevê o futuro, revê o passado e recebe entidades múltiplas). Preta Geyborandeza de los Panos de Jesús, assim chamada porque, ao ter sido salva por Verinha Miranda, ainda bebê, do destino de Negrinho do Pastoreio a que estava reservada, foi embrulhada, para recompor-se, em panos que Verinha recebera diretamente das mãos do Papa Pio XII, em um final de tarde azulado lá mesmo, na Capela Sistina e que haviam sido encontrados em uma manjedoura em Belém... Verinha Miranda, encantada com o pequeno bibelô de ônix que Deus em pessoa havia colocado em seu formigueiro, criou a pequena Preta assim como o Negro Zumbi dos Palmares, que foi educado nos moldes da sapientíssima filosofia Escolástica dos padres católicos, em sua própria e vã filosofia social social social, mecênica e messiânica. Vera Miranda, que não revela jamais seu sobrenome (Documento, seria ele? Verinha, numa chic teimosia, bate o delicado pezinho, coberto por uma sandália de salto Luís XV, herdada com naturalidade do próprio Rei Sol, e não revela jamais seu sobrenome, pois Miranda, segundo ela, é nome. Coisas de Verinha...), recebeu os convidados vestida com a túnica que pertenceu à própria Vênus de Milo e com os cabelos enlaçados por uma grinalda de hera colhida das paredes do Castelo de Windsor pelas brancas e magras mãos da recém princesa Kate Winsley. Após o espetacular espetáculo, Verinha serviu a seus convivas iguaria culinária à base de rãs gigantes do Himalaia, criadas no ranário privê do anti-social social social arquiteto, urbanista e chef de cuisine Pele Renato Documento do Joca de Brum de los Pereyra, lá colocadas pela própria Vera Miranda, para que fossem caçadas, para seu próprio enleio, por Luciano Miranda, o marido mimado e mimoso de Verinha. Temperadas por Sálvia do Alentejo, colhidas por treze negras anãs dos Pirineus, foram o must da ceia. As amoras silvestres caramelizadas com açúcar efêmero do Burundi calaram a todos, e causaram tal impacto que o Big Bang inclinou-se de emoção. Os drinks de Bru Miranda foram extraídos da maçã do paraíso que tentou Eva, aquela da ocasião do Adão... Nani Miranda traduzia tudo para o sânscrito e transmitia ao cosmo, assessorada pelos filhos e príncipes, ex e futuros bebês Obino, tudo em 13D e online.
PS - Uma ave do paraíso me contou que Vera Miranda mecenerá, a ida da Preta Geyborandeza ao Rio, para apresentar espetáculo que, casualmente, conta a vida da própria Verinha. Tudo foi acertado com a atriz Bel Kütner, uma das estrelas da novela "O Astro", já que Verinha é a patronesse deste folhetim...Com sua influência ência ência, contratou para a ocasião a atriz Maria Maya, o diretor do Tholl, João Bachilli, com alguns personagens circences para dar uma popularizada na verdadeira história de sua vida social, social, social. P.S.S.- A temporada de Preta Geyborandeza seguiu, pós apoteose em Cebollati, para os salões róseos do Club Comercial da seletíssima High Society Santa-Vitoriense, em noite memorável de comemoração dos 30 anos do Jornal Vitoriense. P.S.S.S. - Conta-se que Eliane Castro de los Castro y Castro estará na seleta platéia que assistirá a estréia de "A Vida de Vera Miranda" no Rio, pois é ela, além de Vitor, Joca e Cláudia Ramil Scwhab Castro e Ávila uma da autoras da obra construida a 12 mãos. P.S.S.S.S. - Discreta e elegante como sempre Vera Miranda não foi e nem será vista na platéia pelos seus convivas...
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