A inspiração para essa milonga nasceu nas estâncias São Pedro e do Daniel Estrela, onde recebeu apoio dos amigos, também do Pedro Chaves, do Teixeira do Mercado Econômico. – Assim fui fazendo a minha música como compositor, não como cantor... A professora Marlise Reverbel sempre me dizia para ser escritor, inclusive participei de um concurso de redações e venci e alunos de outras escolas que ganharam era eu que escrevia – relata o artista.
Um mundo mágico. Assim Laureci define a vida campeira e diz que só fala de cavalos e vacas... Ele faz uma referência especial ao sogro, Osvaldo Ribeiro, a quem, ele e o filho Giovani dedicam o CD “Alma de Gaúcho”, que ficou pronto em julho deste ano.
- Nem posso acreditar na proporção que nossas músicas ganharam... Parece um sonho ouvi-las nas rádios locais e nos eventos – surpreende-se Laureci. As composições retratam a alma desse gaúcho que diz ter esperado 18 anos para fazer a parceria com o filho Giovani e tornar realidade a gravação do CD.
Uma música tem grande significado para Laureci por ser fruto de uma promessa – “Anjo Guerreiro”, pois prometera gravar um CD e escrever essa música se a Elisiane e os gêmeos saíssem vitoriosos do drama que viveram.
“Alma Ferida” é outra bela composição e faz parte do CD Alma de Gaúcho, também uma homenagem, desta vez para o compadre, amigo e vizinho, “Antônio Português”, da comunidade do Porto. – Me falaram que eras muito amiga dele, pois foi o Seu Antônio que me ensinou, desde criança, a ser gente.
Todas as letras das músicas retratam sentimentos, a inspiração vem do fundo do coração, assim como em “Sonho de Guri”, que Laureci fez para o amigo, Paulo Alvari... E destacando amigos, ele também lembra da força que receberam do Cabreirinha, importante apoio.
O lançamento do CD “Alma de Gaúcho” está previsto para o 21 de dezembro, na sede dos pescadores, uma festa organizada pela comunidade do porto.
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