Momento notável para comemorar 100 anos de genética Hereford
Fotos de Sérgio Oliveira - Vídeo e Foto Color |
O remate anual de produção das estâncias Mauá e Charrua, realizado no dia 31 de outubro, este ano ganhou um tom festivo, já que os proprietários comemoram 100 anos de genética Hereford, coincidindo com as comemorações do centenário do Sindicato Rural na 80ª Expo Feira, e um requintado almoço com familiares, amigos e clientes das famílias Anselmi e Castro antecedeu a feira. A ocasião foi permeada de homenagens onde Mário Ubirajara Anselmi exaltou todos os momentos marcantes que, até hoje, têm feito a Mauá, um lugar de prosperidade e aprimoramento.
- Tomara que esta genética continue pelos netos, bisnetos... Esse é o desejo de Bira que relembrou a 1ª Exposição, em 1911, quando o avô de sua esposa Maria Heloisa participou como criador de Hereford obtendo o grande campeonato (herança genética da Mauá que teve início com 15 vaquilhonas, presente do sogro, Bilate Castro e sua esposa, Dalvinha). Bernardino de Souza Castro (Juca) já criava Hereford desde 1908. A visão de Manoel Vicente do Amaral também foi evidenciada, pois em seu discurso na inauguração da primeira exposição preconizava que aindústria do sal seria substituída pela do frio e os criadores deveriam buscar melhor qualidade de carne.
Ao elucidar tantos nomes que tiveram relevante importância na sua jornada, Ubirajara Anselmi evidenciou o da companheira, Maria Heloisa, que sempre o acompanhou, inclusive, na beira das mangueiras. Ele foi mencionando tanta gente, como o primeiro cliente, Manoel Bonifácio Corrêa, cumprimentou todas as diretorias passadas do Sindicato, através de Flor Amaral, que fora o presidente no cinqüentenário da entidade; também à Tia Mimosa Rotta Devildos, a mais idosa presente naquele momento e que seu esposo, Armando sempre fora um fiel comprador da Mauá; os funcionários mereceram especial destaque, na pessoa de Orlando Martinez, que há 20 anos acompanha a família na Estância Charrua; os técnicos da Associação de Hereford não ficaram esquecidos, como o Pedro Brasil, Cláudio Argondizo e atualmente, Jaques Leston; ainda mereceu referência, Marcos Munhoz, que transporta os animais nos 38 anos em que a Mauá participa de exposições no estado; como não lembrar de Oraídes Terra, oásis do Arroito, que tudo disponibilizava como vizinho nos momentos de grandes dificuldades, como na enchente de 1967.
O ambiente familiar foi apontado como fator de grande realização: - Feliz dos pais que recebem a colaboração dos filhos, que só vêm para acrescentar. Falo do Mário Neto e Marcelle, da Lúcia e do meu genro veterinário, Leandro, todos nos dão a maior força.
Sempre demonstrando grandiosa satisfação pela presença de amigos e o calor da família, Bira, ao final falou da figura do pai, Mário Anselmi e da mãe, Aladi (Deca)Rotta Anselmi: - Meu pai marcou muito a minha vida. Foi um exemplo como advogado... O choque de gerações existe sempre, mas nessa hora são as mães que intercedem, “amaciam”... Devo muito ao meu pai que fez investimentos nas propriedades para gerar conforto e pensando no futuro... Lá no Arroito, sozinho, eu pensava que o meu pai tinha que ser eterno pela sua capacidade de trabalho, atendia o escritório, à estância, o jornal e à família sem ter uma secretária... Ele vai continuar eterno para mim.
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