sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Programa Intervalo - Rádio Cultura 26/08/2011

            Nestes tempos de tamanha confusão moral, ou melhor dizendo, imoral, quando sentimos uma desorganização nos princípios e inversão total de valores, onde a ética se perdeu em função do salve-se quem puder, temos que nos dar um tempo para nos fortalecer, recuperarmos a razão e o bom senso, sem desconsiderarmos o coração, nem deixar de lado a esperança.
            Se formos avaliar o grande desvirtuamento da nossa sociedade, não tem sido a pobreza, a miséria, que até pode fazer perder a dignidade, submetendo as pessoas ao servilismo, à mendicância. No entanto, não tem sido ela a maior responsável pela desonestidade, nem o mais significativo exemplo de velhacarias, corrupção e indecência. Os maiores danos provêm dos que estão enredados em teias contaminadas de marginalizados à sombra do poder. São esses que provocam a revolta de outros desgraçados sem personalidade...
            O abuso do poder político e econômico, cargos nas mãos de pessoas do mal, o dinheiro que se acumula facilmente, a ganância, isso sim é que tem construído jornadas, caminhos que são efêmeros, mas não são vidas. É que, realmente, os homens e mulheres sem personalidade são inúmeros e apenas vegetam moldados pelo meio, atendendo a todos os anseios e ideais, menos os seus próprios anseios.
            Como disse o filósofo (Ingenieros) – Muitos nascem, poucos vivem. E se faz mistér, pelas evidências negativas da nossa época trazer o pensamento filosófico: “ Só vive o que deixa rastros nas coisas ou nos espíritos... A vida vale pelo uso que dela fazemos e pelas obras que realizamos...Não vive mais o que conta o maior número de anos, se não quem sente melhor o seu ideal... Viver é aprender para ignorar menos; é amar para nos vincularmos a uma parte maior da humanidade; é admirar para compartilhar as excelências da natureza, bem como dos homens; é esforço para melhorar, um afã incessante de elevação em direção de ideais definidos”.
            A moda, amigo ouvinte, oscila a cada ano, a cada década, se atrela ao sabor do tempo. Os costumes até sofrem influências, mas quando começamos a perder valores que dão sentido à vida passamos a subsistir, submetemo-nos a qualquer preço para continuarmos vegetando... Reflitam – Será que vale a pena?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bons ventos trazem energia eólica para a região

         Aguardado com ansiedade na região, o resultado do leilão para compra de energia elétrica encerrado na quarta-feira(18) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não poderia ter sido melhor: dos 492 megawatts de energia eólica a serem adquiridos do Rio Grande do Sul, 424 megawatts sairão de parques projetados para os municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí. Os investimentos previstos para os dois municípios chegam a R$ 1,5 bilhão.
            Os parques eólicos do Chuí e de Santa Vitória do Palmar serão construídos pelo consórcio formado pelas empresas Pampa Eólica/Renobrax e Eletrosul e, na fase de instalação, deverão gerar de mil a 1,5 mil empregos diretos.
            O gerente de projetos da Pampa Eólica, Adelar Schmitt, confirma que os aerogeradores começarão a ser instalados em um período máximo que pode variar entre 12 e 18 meses antes do prazo final da conclusão das obras. Como o contrato assinado com o governo prevê a entrega da energia adquirida a partir de março de 2014, a previsão é de que até março de 2013 a instalação das torres tenha começado.
            O projeto prevê a instalação de 129 aerogeradores de 258 MW na localidade de Geribatu, em Santa Vitória do Palmar e outros 83 aerogeradores de 166 MW entre as localidades de João Gomes no Chuí e a Barra do Chuí, em Santa Vitória do Palmar. A energia gerada pelos empreendimentos batizados de Verace, Minuano e Chuí será adquirida pelo governo por um preço médio de R$ 98,00 o megawatt/hora, o que representa um deságio de 29,4% com relação ao preço inicial de R$ 139,00.
Linhas de transmissão garantidas
            Paralelo ao processo de construção das torres será instalada a linha de transmissão com capacidade para 500 kilowatts que se estenderá desde Santa Vitória do Palmar até a vila da Quinta, em Rio Grande.
            A garantia de investimento na construção da linha - essencial para o sucesso dos projetos - foi dada na semana passada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tomalsquim, ao deputado federal Fernando Marroni (PT-RS), que atua como interlocutor dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Chuí junto a EPE e a Aneel.
            “Este é um momento histórico tanto para as cidades de Santa Vitória e Chuí, como para toda a Zona Sul, pois o resultado do leilão muda a matriz energética do Rio Grande do Sul. A Zona Sul tem capacidade para gerar até de 2 mil megawatts/hora de energia eólica e a partir desses empreendimentos estaremos próximos de atingir essa meta e garantir sustentabilidade ao estado através da produção de uma energia limpa, que é a energia do futuro”, comenta Marroni.
Prefeitos comemoram resultado
            Os prefeitos de Santa Vitória do Palmar, Eduardo Morrone (PT), e do Chuí, Hamilton Lima (DEM), comemoraram muito o resultado do leilão. Ambos apontam os empreendimentos como marcos na história de seus municípios e os apontam como capazes de levar o Chuí e Santa Vitória do Palmar a experimentar um sopro de desenvolvimento até então nunca imaginado.
            “É uma grande notícia. Com certeza, a partir de hoje, tem início um novo momento na Zona Sul do estado. Temos que aproveitá-lo da melhor maneira possível e transformar isso em motivo de grande desenvolvimento para os nossos municípios", resumiu Lima.
QUADRO 1 – Investimentos em números e dados
Prazo para conclusão dos parques eólicos
Março de 2014
Capacidade total de produção:
Chuí: 144 MW
Santa Vitória: 258 MW
Total de energia a ser produzida: 402 MW
Valor do investimento:
Chuí: R$ 548 milhões

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Furg consolida expansão do campus em Santa Vitória

    


Fotos Sandro Alex/Divulgação Prefeitura
     O Reitor da Furg, Fundação Universidade de Rio Grande, João Carlos Cousin e o Prefeito Eduardo Morrone assinaram, no dia 09 de agosto, a escritura que oficializa a doação de seis hectares pelo município para a universidade e mais o contrato para a construção do prédio do laboratório de Pesquisa e Turismo - Latur com a Construtora Gazal. A doação está avaliada em mais de R$ 160 mil, entre o terreno e a área construída, onde funcionava a antiga Escola Agrícola.Desde a concessão da área pela prefeitura em 2009, o terreno foi totalmente delimitado com cerca e o prédio principal passou por obras de recuperação e foi equipado para abrigar salas de aula, biblioteca, espaço de convivência com cantina, sala de professores e laboratório de informática, entre outros espaços. As obras do novo laboratório devem ser concluídas em 120 dias, num investimento superior a R$ 319 mil em recursos do CT Infra – Novos Campi. Para o reitor João Carlos Cousin, este é mais um passo na consolidação da expansão da Universidade fora do campus sede e a prova de que a educação transforma pessoas, uma comunidade e uma nação. Só para se ter uma idéia da dimensão do empreendimento, o Latur possui apenas dois semelhantes no país, um no Paraná e outro em Belo Horizonte, esclarece o Reitor. Trata-se de um laboratório específico que vai desenvolver ciência e novas tecnologias para o turismo, com extensão de projetos vinculados com a comunidade. O prédio do Latur, com 282,77 metros quadrados, terá laboratórios de agenciamento, análise de potencial turístico, pesquisa-ação, informática, além de miniauditório e estacionamento, entre outros espaços. O Latur será coordenado pela professora Lígia Dalchiavon e o investimento total, pelo CT Infra Novos Campi, ultrapassa R$ 499 mil. Para as atividades, o projeto contempla equipamentos como câmeras de vídeo e

"Santa Vitória passou a ser um polo de educação"

Mais cursos para Santa Vitória - O prefeito Eduardo Morrone entrou em contato com os administradores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no intuito de trazer novos cursos na área de gestão rural, educação, saúde e informática para o Polo Extremo Meridional, entre outras coisas. Morrone salientou que o Polo de Santa Vitória recebeu nota máxima na avaliação realizada pelo MEC/CAPES no ano de 2010 e que apresenta toda infraestrutura necessária para abrigar novos cursos. Em resposta ao pedido do prefeito, o secretário de Educação a Distância em exercício da SEAD/UFRGS, Silvestre Novak, relatou a satisfação pelo interesse demonstrado pela Prefeitura de Santa Vitória do Palmar e que a sua secretaria está encaminhando a solicitação às Coordenações dos referidos Cursos para posterior avaliação.
computadores com software de edição para produção de documentários, além de Ipads e van com capacidade para 16 pessoas para saídas de campo. -Temos que ressaltar aqui a atuação do nosso coordenador do curso em Santa Vitória, Michel Constantino Figueira, que encaminhou o projeto para financiamento junto a Finep. Durante o ato de assinatura do contrato com a Furg, o Prefeito Morrone manifestou a alegria pela presença do Reitor, que sacramenta a presença da universidade nesta região e lembrou do compromisso do governo municipal com a educação. -Aqui encontramos um eco, uma administração que aposta na educação com um dos instrumentos para transformar e melhorar a realidade social e a condição de vida da população. Estamos satisfeitos com as nossas instalações, a área, o prédio que reformamos e temos a satisfação de contar com uma construtora daqui - Gazal... São 65 estudantes. Uma turma com ingresso em 201 e agora a segunda turma presencial além dos cursos da UAB. O Reitor também antecipou que já está sendo trabalhada a idéia de ampliação com cursos complementares ao de turismo, onde o projeto será apresentado ao Mec e vai fortalecer mais a comunidade de Santa Vitória do Palmar.
    Assim como o Ginásio na época, hoje, a Furg representa um marco dividindo o município em antes e depois da sua presença, uma vez que o meio acadêmico tem um grande poder de transformação numa comunidade. Essa é a visão do Prefeito Morrone e, certamente, de todos que almejam o desenvolvimento cultural e econômico da nossa região.
    Todos os anos, através do Enem, é feito o processo seletivo para o curso de Turismo Binacional, com 30 vagas para alunos brasileiros e cinco para uruguaios. A antiga Escola Agrícola está sendo reformada e já dá mostras dos investimentos da Furg que está consolidando o campus instalado ali.
  - Já somos referência, pois vejam que tivemos um professor de Portugal (Professor Doutor António Jorge Fernandes, da Universidade de Aveiro) que veio fazer conferências para os alunos de Turismo. Santa Vitória, hoje é um polo de educação, tanto que fomos contemplados com um laboratório de turismo, que será o terceiro no Brasil, evidencia o Prefeito Morrone. Ele diz ainda que a antiga Escola Agrícola está fazendo jus à finalidade para a qual foi concebida, só que os antecessores não imaginaram que chegaria tão longe, com cursos de graduação.
  A compreensão de que a nossa economia precisa ser diversificada foi colocada pelo Prefeito, já que estudos apontam as grandes potencialidades desta região para o turismo. Ele lembrou que já temos a Rota dos Campos Neutrais e que o turismo é forte na região leste do Uruguai, sendo que 80% da população dos nossos balneários são turistas. - Estamos, agora, começando a usufruir os benefícios de sermos fronteiriços.

TRIBUNAL DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM agora em Santa Vitória!

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Informativo do Sindicato Rural e Associação dos Arrozeiros- Criação&Grãos

  


   O Presidente da Federarroz, Renato Rocha esteve pela primeira vez em Santa Vitória e falou aos produtores no Sindicato Rural e Associação dos Arrozeiros, sobre as ações que aquela entidade vem desenvolvendo, além de ouvir as demandas da classe. Na ocasião também estiveram, Presidente da Associação dos Arrozeiros deste município, Márcio Silveira; Presidente do Sindicato Rural, Fábio A.Rodrigues; Representante do Prefeito Municipal, Roberto Carlos da Silveira; Vice-presidente da Federarroz e Presidente do Sindicato Rural de Jaguarão, João Alberto Silveira; Vice-presidente da regional sul da Federarroz, Frederico Costa, além de outras representações de Jaguarão e Arroio Grande.
Em princípio, Rocha apresentou um histórico da Federarroz, destacando a Abertura Oficial da Colheita como principal evento da entidade, inclusive, financeiramente.
     -Todos os problemas da lavoura são discutidos na abertura da colheita, no seminário e nas reuniões setoriais com dimensão nacional. Ele mencionou, entre outras ações, o prévio contato feito com o Secretário da Agricultura do RS, Luis F.Mainardi que ainda não tinha empossado, para colocar as questões que afligem os produtores. - Bem cedo também tratamos com o Presidente do Irga e o governador e com todos conseguimos os avanços que temos hoje... Participamos da mobilização do Código Florestal... Em reunião com os bancos entregamos um documento solicitando a prorrogação das dívidas...Seguimos fazendo contato e audiências com autoridades políticas no estado e em Brasilia para resolver os problemas dos produtores. A proposta da Federarroz é de que sigamos em vigilia, com pressão em todas as forças políticas disponíveis, enfatizou Renato Rocha.




ARROZ

Falta de abertura econômica e ineficiência tributária tiram a competitividade do produto gaúcho

    Um almoço-palestra no Clube Comercial, no dia 08 de agosto marcou a presença dos representantes da Farsul, José Alcindo Ávila, Superintendente da Casa Rural e o economista, Paulo da Luz. O tema principal foi a falta de competitividade do arroz nacional no mercado mundial.
    Como os mercados funcionam, suas oscilações, quem ganha dinheiro com o arroz, relação consumo/renda mundial, porque o preço do arroz serve para os demais países produtores e não para o Brasil? Essas questões foram apresentadas com base em estudos que apontam a realidade do mercado nacional.
      Fora da Ásia, o Brasil aparece como o maior produtor e segundo o economista da Farsul, Antônio da Luz, há um nicho a ser explorado já o mercado internacional precisa importar 20,57 milhões de toneladas de arroz beneficiado além do asiático. Ele ainda desmistificou a idéia que queda no consumo mostrando que, ao contrário, houve um aumento de 2,4%. Países da América Central, do Oriente Médio e África são mercados em potencial.
   - Se o Brasil que participa com 3% em exportação aumentar mais 3% pode ganhar mercado porque não tem país mais produtivo (dentro das porteiras) do que o nosso (média de 7.600 quilos/ha).
    Armazenagem, tributação, livre mercado, logística e contratos futuros foram itens apresentados como determinantes nas relações de mercado mundial.
    Um dos grandes entraves para a competitividade do nosso arroz é que o Brasil possui o mercado mais fechado do mundo, diz Antônio e questiona: Se a indústria pode adquirir o produto onde lhe for mais conveniente porque o produtor não pode fazer o mesmo em relação aos insumos, máquinas e implementos?
    Por que o preço do arroz é satisfatório para a maior parte dos países e não para o Brasil? - Nosso custo de produção é absurdamente alto. 30% mais alto do que no Uruguai, por exemplo, onde pagam 1.400 dolares/ha e nós temos um custo de 2.200 dólares/ha. A carga tributária no Brasil incide sobre os custos de produção que são superiores aos de outros países, que só pagam tributos sobre a renda e o patrimônio (insumos, máquinas e implementos,fertilizantes, defensivos são tributados como se fossem bens de consumo final). Portanto, quem está lucrando com o arroz é o governo, inclusive com cifras bilionárias.          Numa estimativa da Assessoria Econômica da Farsul, com a tributação em vigor aplicada sobre à área plantada na safra 2010/11 chega-se a R$ 1,046 bilhão de impostos arrecadados sobre custos de produção e arroz no RS. (53% p/estado, 42% aos cofres federais e 6% p/município). E ainda tem mais a arrecadação sobre o produto acabado. O arroz é um dos produtos que mais gera ICMs para o estado, arrecadando 422 milhões em 2010. A conclusão do estudo é que se o Brasil continuar inerte ao que ocorre no mundo será competitivo apenas em poucos produtos e precisará se fechar mais para se proteger da concorrência externa. "Esse ciclo de baixo incentivo à competitividade, fechamentode fronteiras, produção ineficiente está se agravando no Brasil e o arroz é apenas o primeiro sinal".
Presidente da Federarroz vem pela primeira vez ao município

Cite 73 - caderno Criação&Grãos

Fazenda dos Flórios recebe citeanos

       Bem no início deste mês, os integrantes do Cite 73 se reuniram na Fazenda dos Flórios, propriedade de Ataliba Garcia e Marisia, Valdir Silveira e Maria da Graça. Em seguida da aprovação da ata, colocada em discussão pelo Presidente, Luiz Carlos Fetterman, Valdir apresentou a propriedade, que trabalha em área própria e arrendada, com terminação em campo nativo e pastagens, além de disponibilizar uma área para o cultivo de arroz.
Nas questões em foco foi discutido o relacionamento dos criadores com os frigoríficos, como a quebra de peso vivo desde que os animais saem da fazenda até o abatedouro, que gira em torno de cinco a sete por cento, além da toalete exagerada. Entre os temas também foi mencionado o descarte de embalagens de agrotóxicos e o comportamento do campo depois que termina a colheita da lavoura de arroz, que maneja com diferentes tipos de herbicidas.
Durante a reunião de agosto foi eleita a nova diretoira do Cite 73, tendo como Presidente, Marco Antônio Petruzzi; Secretária, Marta Silva e Tesoureira, Marta Leston. A posse acontecerá no próximo encontro citeano, no dia 03 de setembro, na Fazenda Pimenteira.

Sebrae ministra curso Qualidade Total Rural

      O Programa Sebrae de Qualidade Total Rural,"D’Olho Rural" chegou a Santa Vitória, oferecendo aos empresários e trabalhadores, a capacitação para o desenvolvimento da competência em gestão de negócios. No dia 09 de agosto, o técnico, Vinicius Pereira, assessorado pela estagiária Valéria, estudante de Veterinária, mostrou alguns indicadores que em cada propriedade são capazes de medir o negócio, além de despertar a autocrítica.
A proposta, que engloba consultorias individuais, com deslocamento do técnico para as propriedades, está na organização dos estabelecimentos, considerando a limpeza, higiene, práticas de descarte para produzir com novos hábitos, comportamentos que trazem qualidade e produtividade. Organizar o galpão (cada coisa no seu lugar), por exemplo, a farmácia veterinária, observando a validade e adequada conservação dos produtos, assim como manter as seringas higienizadas e descartar o que não tem utilidade, são alguns procedimentos que só trazem benefícios. Assim também em relação à máquinas,equipamentos, que devem ter boa manutenção, até por uma questão de segurança.
Depois de feitas comparações e avaliações (formulários) para medir o grau de satisfação de cada propriedade, o pessoal é sensibilizado para desenvolver a competência, o que não envolve gastos (dinheiro!), apenas hábitos. "Só colhe qualidade quem cultiva perseverança".

I Seminário sobre sistemas alternativos do uso da várzea

     O Instituto Rio Grandense do Arroz - IRGA promoveu o I Seminário Sobre Sistemas Alternativos de Uso da Várzea, realizado no auditório da Estação Experimental do Arroz, em Cachoeirinha-RS, de 16 a 18 de agosto de 2011. Foi um evento voltado à capacitação do corpo técnico do IRGA e troca de experiências entre produtores para as alternativas de produção agropecuária em ambientes de várzea. O programa teve dois módulos, um voltado ao Cultivo de Soja em Rotação com o Arroz Irrigado e outro à Integração Lavoura - Pecuária no Sistema de Cultivo do Arroz Irrigado. O objetivo é oferecer informações sobre gargalos para os Sistemas Alternativos de Uso da Várzea e possibilidades de manejo para superá-los, de forma que o cultivo de soja e a integração lavoura-pecuária nas várzeas gaúchas sejam realizadas com mais segurança e de forma sustentável.

Informativo Sul Leite - Caderno Criação&Grãos

BEBA LEITE PASTEURIZADO QUE É MAIS SAUDÁVEL!

      A micro usina de leite, que desde março deste ano entrou em funcionamento, hoje processa em torno de 17 mil litros/mês, sendo que nove mil litros são absorvidos pelo mercado institucional, como escolas, creches, programas sociais, presídio, etc.. Apenas seis mil litros são comercializados no mercado local. Este consumo ainda é muito baixo, sendo que o município possui um grande potencial de consumo de leite pasteurizado e em contrapartida a micro usina tem capacidade de processar até três mil litros/dia. O consumo de leite da marca Sul Leite só tende a aumentar, já que comprovadamente possui alto valor biológico, além de ter menor preço do que o longa vida. Não restam dúvidas de que temos grande potencial de consumo e produção em nosso município, com uma excelente bacia leiteira, que já propicia cerca de 15 mil litros/dia pela nossa cooperativa.
     A Sul Leite não possui fins lucrativos. Mantém uma diretoria que não recebe salários e apenas trabalha comercialmente com a Agro Veterinária para manter a sua estrutura física e administrativa sem ter que tirar de cima do produtor associado. A parceria com a micro usina também tem esse objetivo, além de ser geradora de renda e emprego no município.
Em breve também estará disponível a bebida láctea e num futuro próximo também queijos e doce de leite. Depois, com a inspeção unificada (Sisbi-poa/Suasa) poderemos comercializar os nossos produtos em outros municípios. Não esqueçam que do ponto de vista nutricional, o leite é considerado um dos alimentos mais completos, por apresentar em sua composição, alto teor de proteínas, vitaminas, sais minerais, além de ser importante fonte de cálcio, sendo amplamente consumido pela população,e recomendado especialmente para crianças e idosos.


               Vantagens do leite da micro usina
      Ao consumir leite pasteurizado com tratamento térmico adequado está se evitando doenças que são transmitidas por alimentos, já que a composição do leite favorece a multiplicação de microorganismos (bactérias).
     Com a pasteurização, o leite atinge 72º a 75º por 15 a 20 segundos, eliminando as bactérias que causam doenças, sem alterar os nutrientes, pois quando o leite é fervido ou elevado a altas temperaturas como o UHT (caixinha) sofre alterações, perdendo as propriedades nutricionais.
    O leite pasteurizado é um produto fiscalizado, que garante um consumo livre de água e antibióticos, por exemplo, além de não possuir conservantes. É um produto puro e saudável e ainda com preço acessível para toda população.
Estamos tratando de um produto que tem praticidade, pois não precisa perder tempo com a fervura e tem duração de cinco dias na geladeira.
    A Cooperativa Sul Leite e a Prefeitura Municipal têm a visão de que esta pequena indústria "hoje", possui um grande potencial para ser uma grande indústria "amanhã", com processamento de outros produtos como bebida láctea, doce de leite, queijo, etc.. Podendo oferecer produtos e qualidade para a comunidade, os mesmos que serão geradores de empregos, renda e desenvolvimento para o município.

Notícias da Assessoria Imprensa Prefeitura

Liga conclui o campeonato Sub-17

A Liga Vitoriense de Futebol finalizou no dia 24 de julho o campeonato sub 17- 2011 com a partida entre o Grêmio Esportivo Brasil e o Esporte Clube Rio Branco, onde o G.E. Brasil foi campeão. O prefeito Eduardo Morrone e o Secretário de Esporte, Cultura e Turismo, Kininho Dornelles prestigiaram o evento. O campeonato homenageou o desportista Élcio P. da Silva ( Maneca).

Cozinha Brasil em Santa Vitória

Para mudar o comportamento da população no que se refere a hábitos alimentares e propiciar o aproveitamento integral dos alimentos, o Programa Cozinha Brasil é realizado pelo SESI, e Governo Federal, com apoio de diversas empresas e instituições. Em Santa Vitória do Palmar o programa contou com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Assistência Social e Cidadania e da Associação Comercial e Industrial, com o apoio da empresa Josapar. A realização do curso foi de 8 a 11 de agosto no espaço de Feiras Livres.

Alunos do CAVG Santa Vitória visitam usina em Rosário do Sul

         Em julho, os alunos do curso Técnico em Biocombustível, ministrado pelo CAVG modalidade à distância, no Polo Extremo Meridional visitaram à Usina Brasil Ecodisel -Unidade de Rosário de Sul, sob a coordenação do professor Hilton Grimm, com apoio do NETTAD/CAVG-IFSUL.
Eles foram acompanhados das tutoras Ivolise e Adriana e da Coordenadora do Polo E-TEC de Santa Vitória, Dinorah Amaral. A visita foi viabilizada por Jessyca Gonçalves Rodrigues funcionária da empresa Brasil Ecodisel. Os alunos conhecerem toda a planta industrial e o funcionamento de todo processo industrial de produção de biodiesel e ficaram satisfeitos com a excelente oportunidade de ver a realidade desse mercado de trabalho que está em expansão. No retorno da visita técnica, os alunos tiveram também oportunidade de conhecer as instalações do CAVG na cidade de Pelotas, estreitando ainda mais os laços que os vincula àquela instituição de Ensino.

ME LEEEVA ZÉZINHO!

Aos 70 anos faleceu o Zézinho. Piriri, camelô no Chui, amigo do Joel, ex engraxate com Zezinho sentiu grande emoção no enterro do amigo e sugere que um vereador indique o nome do Zezinho para uma rua de Santa Vitória do Palmar. A idéia precisa de apoio porque o Zezinho merece sempre ser lembrado como patrimônio imaterial da nossa comunidade. A seguir, trechos da crônica de José Vitor C. Rodrigues, já publicada neste jornal:



               Quem é? Perguntou-me o Renato, quando tentávamos fotografar a fachada do bar do Arturito. Bem, disse-lhe eu, como te explicar? Na verdade, essa pessoa é importantíssima para qualquer vitoriense- de- fato... é o Zézinho!... mas vamos chamá-lo. Acho que não ficará brabo se tirares umas fotos dele, aliás, parece que não é por acaso, este encontro. Como levar uma imagem boa de Santa Vitória sem nela estar incluída o Zézinho? — Oi Zézinho, como vais, tchê? Lembras de mim, bem, vou dar-te uma pista, morei muitos anos nesta mesma rua, ali ao lado do Maceira...

— zzzzz... tu não és o Azebita, filho do Carlos e da Ivete, irmão do maninho?
 — Matou! Acertou na mosca!! Pois este é o Zézinho, Renato, e fui contando e relembrando coisas, nós três juntos, e que o Zézinho tinha um grande valor, e que o conheci guri, quando enchia as nossas caixas-d’água e da vizinhança toda, ganhando uns trocados para ajudar no sustento da sua família, que era simpático e todos gostavam muito dele, tanto que nos seus 50 anos de idade a cidade fez-lhe uma festa. O Zé, então, aproveitou e nos falou dela, do Clube Caixeiral e assim por diante. Ao nos despedirmos do Zézinho, ele falou-me assim:
 — Bem, tchê, fazia tempos que não me vias, não é verdade?... Mas fazia tempos mesmo!... Sim, e vais passar quanto tempo daqui pra diante sem me ver?... Bem, é que vais me dar uma gorjeta, é claro, então tem que ser muito boa, vê bem, faz a conta, por todos os meus aniversários de todos esses anos e todas as páscoas, iiih e todos os natais, os fins de ano!... Disse-me o Renato, bem perto do ouvido, "Esse, de louco não tem nada!" Ao nos despedirmos do Zézinho ele fez com que prometêssemos mandar-lhe as fotos e qualquer reportagem que saísse, melhor ainda se fosse um livro. Ficou impossível, a partir desse momento, não contar para o Renato algumas do Zézinho. Na verdade, dizia eu, vai ver até que tem muito folclore nessas histórias todas do Zézinho, é aquele negócio de que quem conta um conto aumenta um ponto... Mas o certo é que o Zézinho era meio aéreo e levado ao mesmo tempo. A Dona Janir do Oscar Rodrigues, por exemplo, havia feito um bolo, um bolo de aniversário, compreendes, para uma de suas filhas, e pôs o dito cujo a secar no murinho na frente de sua casa, defronte a praça general Andréa. Há alguns anos atrás, aqui na cidade, isso não era nenhum absurdo, todos se conheciam, e quando a Dona Janir foi buscar o bolo ele havia sumido. Procura daqui e dali, o bolo já havia sido comido pelo Zézinho, o autor da festa, juntamente com alguns amigos (engraxates) no centro da praça.
 — Mas Zézinho, como pudeste fazer isso!... Somos tão amigos, aonde a consideração e tal e coisa...
— É verdade! Dona Janir, eu entendo a senhora, isso foi mesmo uma barbaridade, como é que eu pude fazer isso? Mas eu lhe conto, aquele bolo ali, sozinho, eu passei uma vez, duas, pra lá e pra cá, ninguém aparecia e então o bolo começou a me dizer: me leeeva Zézinho, me leeeva Zézinho... Como é que eu ia resistir a isso? O "me leva Zézinho" ficou famoso na cidade e com essa história o Zézinho mais e mais foi ganhando fama. Parece que andaram acontecendo alguns outros "me leva Zézinho", um deles com os cofrinhos da igreja matriz (os gazofiláceos), até que a turma resolveu engrossar com o Zé e ele sentiu que essa do "me leva" não estava colando mais e certo porque aprendeu igualmente o inconveniente desse procedimento. Mas o Zézinho era, melhor, é assim, emoção pura e coração caloroso. Muitas vezes eu presenciei cenas semelhantes, principalmente na casa da tia Palmira, aonde ele trabalhava diariamente enchendo as caixas-d’água. Quem comandava os trabalhos do Zézinho era a tia Tetê, esposa do Chico Rotta, mãe do Capincho e da Maria Teresa, e em muitos dias o Zézinho entrava pelos pátios e já ia avisando: "hoje eu não tô bom, tô atacado. Acho melhor mesmo eu ir embora, imagine se eu pegar aquilo ali que tá me chamando? A Dona Tetê me mata! Ah tentação!" E a tia Tetê, que ouvia as perorações do Zézinho lá dentro da casa, já lhe dava uns gritos: "Tu não te bobeia Zézinho, eu tô escutando tudo!" A cidade inteira adotou o Zézinho como mascote; um tipo especial, alegre, bem humorado, amigão de todos. Um dos fatores de equilíbrio da cidade

Seminário debate direitos do consumidor

     Para orientar o consumidor na defesa dos seus direitos é que foi proposto, pelas vereadoras, Maria Hylma e Maria do Rosário, um seminário, que foi promovido pela Câmara de Vereadores, juntamente com a Prefeitura Municipal e Associação Comercial, com o apoioi do Banrisul, neste dia 12 de agosto. Na abertura da programação estiveram representados, prefeitura , através do Secretário de Administração, Tiago Silveira; Câmara de Vereadores, Presidente Neri Mirapalhete e pela ACI, Presidente Carlos A. Rodrigues. Antes do início das palestras, o público presente teve a oportunidade de assistir a apresentação da Casa da Música da escola Bernardino de Souza Castro (Professora Teleca). Das oito às 18 horas, a audiência pública levou ao conhecimento do público presente, inúmeras informações para que possam usufruir melhor dos seus direitos. Na ocasião foram palestrantes, Maurício Perone, gerente na regulamentação das telecomunicações/ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações); Guilherme A. Castro especialistaem regulamentaçãoda saúde suplementar RS; Erodes A. Acosta, coordenador do Procon; Lívia Pereira Oliveira, da CEEE sobre indenização por danos; Eden Vieira, sobre a atuação do TMA, Tribunal de Mediação e Arbitragem em Santa Vitória do Palmar.

Ângulo Perfeito, o vértice de mira à sociedade

 Texto de José Golgerci - Fotos Ângulo Perfeito




      Os momentos inaugurais do estúdio Ângulo Perfeito, na rua Campos Neutrais, 1684, teve ocasião de regalado coquetel e brindes de champanha oferecidos aos convidados, recebidos pelo empresário da objetiva, Édipo Saraiva, promessa jovem no brilho do clique fotográfico em Santa Vitória. O anfitrião lembra que fará cursos de especialização para manter com perfeição a fidelidade de reprodução das cenas que se lhe apresentam diante do foco.
        As iguarias irretocáveis tiveram a assinatura da requisitada confeiteira, Ana Maximilla, servidas na ocasião, pelo garçom Mena, sempre tão solicitado às grandes festas.
        Os brindes também foram dirigidos à parceira OURO BRANCO VEÍCULOS de Novo Hamburgo sob o comando do santa-vitoriense, Eduardo Mendonça Rodrigues. Na oportunidade, o empresário esteve acompanhado da bonita esposa, Silvia Rodrigues e da graciosa filha, Laura. Ainda formando o grupo que fora cumprimentar pela abertura oficial da Ângulo Perfeito, encontramos o emrpesário, Cristiano Diel e seu irmão, Luciano Diel, alto funcionário da Petrobrás em Aracaju; citações aos pais de Édipo Saraiva, Paulo e Eva, mais Mário Mendonça Rodrigues e Leci, Volmar Pereira e Cíntia, elas, mãe e filha auxiliavam na recepção com acolhedora simpatia, registrando todos os lances da noite, Eden Vieira e a jornalista-diretora de "O Vitoriense", Marília Cardozo, mais o diretor do jornal Liberal, Faustino Borges Munhoz. A nota de destaque em beleza coube à encantadora, Taila Mendonça Rodrigues, a namorada de Édipo Saraiva.

Um brinde ao Tio Nabor que nos contempla de outras janelas!






         "O fogo significa a fraternidade, o amor da nossa família por todos vocês...
           Que possam sentir as raízes da família Mendonça dentro dos seus corações". (Diana)
 

      Agora, quando completaria 96 anos no dia 26 de agosto, Tio Nabor nos contempla de outras janelas porque já partiu desta existência rumo à eternidade. Era chegada a hora. Mas a nossa homenagem está aqui, pois queremos agradecer às "gurias", Anabela e Diana pela cordialidade e o carinho com que fomos recebidos naquela que seria a nossa última visita ao único remanescente dos "troncos velhos" da família Mendonça na Fazenda Santo Antônio, lá em Provedores.
      Uma chegada de surpresa, encontrando a porteira fechada, mas que naquele três de janeiro se abriu com a maior satisfação para receber os parentes... Mal haviámos comemorado a chegada do Ano Novo, 2011 e fomos ao encontro do Tio Nabor para atender à vontade de João Baltezan e Odaléa, que desejavam encontrar os familiares, especialmente dar um abraço no Tio Nabor.
Filho de Antônio Nabor Mendonça e Justiniana Altiva Terra de Mendonça, Tio Nabor perdera o pai muito cedo, sendo que aos 18 anos precisou assumir os negócios da família e encarar toda a lida campeira.
     - O senhor é um homem abençoado porque nem todos conseguem chegar a sua idade. Trabalhou muito desde cedo, conservou a propriedade, conheceu o Brasil inteiro e, hoje, a sua única queixa é uma dorzinha no joelho, evidencia Baltezan no aperto de mão, dizendo se sentir um Mendonça de coração, já que o destino colocou a Odaléa no seu caminho.
    - Quero falar deste reencontro no livro que estou escrevendo. Vou registrar a nossa visita neste recanto que é um paraiso, onde fomos recebidos de maneira tão gentil pelas suas filhas. Vou levar, destas poucas horas, a melhor das recordações. O senhor é primo-irmão do meu sogro, Antônio Bernardo de Mendonça... Obrigado pela acolhida, saudou o visitante.
     Tio Nabor sempre demonstrando no velho semblante toda a sua emoção transmitia surpreendente lucidez e senso crítico, lamentando o abandono das sedes das fazendas no interior do município. - Não se vê mais uma chácara de milho, uma horta, um jardim. Só gente nova abandonando a campanha porque o que ganha com o arroz é suficiente para não ter que trabalhar. Esse predomínio da monocultura nos prejudicou muito.
    O brinde e a chama acesa em frente ao velho casarão definiram a singeleza daquele momento que vai ficar para sempre em nossa memória, caracterizado como um privilégio de sermos recebidos por pessoas tão especiais.

Janaína comemora aniversário entre amigos





      Foram tantas as manifestações de apreço e carinho à Janaína Goulart, motivadas pela data de seu aniversário que ela decidiu oferecer jantar no restaurante e parrillada Radu, no Clube Comercial, conduzindo seu grupo de amigos até o recinto mais badalado do extremo mais meridional.
Após o jantar, calzone e outros pratos regados a bons vinhos, os convidados de Janaína, a bonita aniversariante foram esticar na boate do clube. (José Golgerci)
 Veja as belas fotos de Janaína (RicNorton) na página oito de nossa edição de agosto!

Os 15 anos de Lariane





      Viviane Lemos levou aos salões do Rio Branco, a sua nova linguagem do belo para criar um efeito cenográfico dos mais inspirados na noite em que o casal, Sérgio Ricardo Machado Jardim e Maria Elizabete Aires receberam de maneira corretíssima, os inúmeros convidados para festejarem os quinze anos da bela filha, Lariane Aires Jardim.
    Dentro da movimentada festa, um dos momentos mais expressivos foi a homenagem do pai da aniversariante, interpretando no teclado, a música, "Filha" de Rick e Renner, dando-lhe novo arranjo e acolhido com calorosos aplausos dos presentes. O dj Jairo Viana, além de animar as danças com seu bem-vindo repertório, também cerimoniou a grande valsa, complementada por bolero, anos 80 e forró coreografados por Mônia Maciotti; ainda anunciou as presenças de Joana Becker, Marceli Jardim, Bruna Aguiar e Jaqueline Souza que manifestaram no microfone toda a admiração à Lariane. Na sequência, adornando a ocasião, com malabarismos diversos, destacaram-se os bartenders da Company Drincks de Pelotas.
     Nos elogios de todos alguns detalhes de relevo naquela oportunidade: a elegância da anfitriã, Beth Aires, de lilás, a filha Laís Aires Jardim de preto, das mais elegantes (ex-broto Santa Vitória) e o modelo da aniversariante assinado por Marlise Antunes e os bordados perfeitos de Isabel Soares com penteado e maquiagem de Cláudia Canabarro; os salgados frios e quentes que compunham o lauto coquetel, assinados por competente equipe: Sônio Maciotti, dona Maria de Lourdes Jardim, Neida Aires, Ereci Peres, Cleusa Jardim; o bolo era do receituário das iguarias de Neiva Aires. (uma página a cores com fotos de Simone Battillana).

Carnaval de Inverno no Clube Comercial

        





           Viver uma noite nos salões rosados a toda sorte de cores vibrantes, luzes e folias temáticas, é sempre a cada inverno que passa, o objeto de sonho de nossos jovens foliões para criarem um universo de originais caracteres, bem mais e melhores que os dos dias de Momo, afinal é uma ocasião de impedimento a quem não adentra à porta principal com o aguçado espírito imaginativo, transformado em original fantasia. Resultando no maior sucesso do mês de julho, prestigiado por nomes da juventude que chegam de toda a zona sul para participarem da festa carnavalesca de maior brilho da temporada de inverno.
O presidente do Clube Comercial, Fabiano Gonzalez e sua Letícia não se fizeram presentes, pois na ocasião chegou Lúcia, a filha mais moça do casal, então, redobradas alegrias: o nascimento da garotinha e o bom êxito do baile carnavalesco, registro marcante na atual gestão da dinâmica diretoria. Uma página a cores com vários flashes de Ricardo Carvalho (conexaosul.net)

Vereadora Maria Hylma - A CULTURA DO GRITO

Neste espaço, transcrevo uma crônica do livro

     "Quantos nobres falsos! Quantos "títulos que não encurtam orelhas!". A sociedade, a opinião pública é quem faz convergir esses valores flutuantes, sim porque nem sempre permanecem. É a opinião pública que rende homenagens, que coloca num pedestal, tornando nobres criaturas que nem sempre correspondem aos cargos, títulos ou destaque que por momentos alcançam.
      Só que o hábito de se apreciar demais pessoas pelos títulos que ostentam, pelos favores que podem nos prestar, certamente acaba formando uma sociedade medíocre, que abafa a competência individual. Vejam que esses indivíduos, profissionais que hoje são valorizados pela posição política, por exemplo, pelo poder do cargo que ocupam, tantos deles já despencaram, caindo até mesmo no anonimato.
E também existem profissionais que geram certa fragilidade em quem depende dos seus préstimos. Um médico, advogado, farmacêutico, engenheiro, jornalista, enfim, normalmente quem desenvolve essas atividades exerce certo poder e é respeitado por isso. Pode ser até justo desde que não se prevaleçam dessa condição e que fora do seu domínio de trabalho se considerem pessoas iguais, com os mesmos direitos, deveres e regalias do resto da sociedade.
Quem nunca se sentiu agredido pelo abuso do status e do poder e pela arrogância de determinadas criaturas que precisam ser evidenciadas para se sentirem valorizadas?
      Quem não ouviu algum dia - Você sabe com quem está falando? Quantos já passaram por uma humilhação, um pisoteio quando precisaram de algum processo, enfim, tiveram que conviver com a falta de educação, a má vontade, a afronta de determinados funcionários que tentam deixar as pessoas numa situação de inferioridade, impotência e até impaciência diante da displicência?
      E há ainda quem se valha da posição, do cargo privilegiado que ocupa para levar vantagens pessoais. Usando a "Lei de Gerson", eles buscam se beneficiar particularmente com serviços e bens da forma mais ilegal e desonesta possível.
Infelizmente vivemos num mundo de aparências, onde quem realmente tem méritos enfrenta resistências. Já chegamos ao cúmulo da humildade, a simplicidade, a tolerância e a honestidade de princípios serem confundidos com servidão, panaquice, falta de vivacidade.
Mas tenham certeza de que os narizes empinados, os arrogantes, aqueles que convivem muito bem apenas com bajuladores ou aqueles que podem prestar-lhes favores criados pela cumplicidade, esses acabam vencidos. Esses acabam vencidos pelo próprio tempo que só favorece aqueles homens que realmente valem pelo que sabem e pelo que são e não pelo que representam ou aparentam ser. " (Programa Intervalo na Rádio Cultura, no dia 18/02/2000)
Intervalo, que foi ao ar na rádio Cultura há 11 anos e hoje, mais do que nunca reflete um sentimento meu, um ponto de vista que carrego e vai continuar orientando a minha caminhada.

“Na eternidade a gente descansa!” (homenagem a Dna. Isaura!)


      Apenas uma estrada terrena que chega ao fim, fechando um ciclo que ficará para sempre como referência na atividade comercial desta região, principalmente em Santa Vitória do Palmar para quem conviveu com a Dona Isaura. Foram mais de 70 anos apenas como comerciante, que desde o seu casamento, em 1939 com o proprietário da Casa Nova, Calidio Kalil, ela adquiriu o gosto pela atividade a qual dedicou toda a sua vida.
      Aos 97 anos, sempre com muita fé e constantemente agradecendo a Deus e à Nossa Senhora pela coragem que sempre teve para enfrentar as dificuldades, Dona Isaura continuava ali, atrás do balcão, de olho para que todos fossem bem atendidos na sua Casa Nova. Não era para menos porque no ano que vem, no dia 04 de setembro, a loja da Dona Isaura comemora 80 anos, constituindo-se no mais antigo estabelecimento comercial de Santa Vitória do Palmar.
    A essência da mulher dos Campos Neutrais está ali... Vai continuar ali... A têmpera para enfrentar as agruras que a vida lhe impôs é que fez toda a diferença. Assumiu a sua missão com serenidade, resignação e colheu bons frutos.
      Teve o privilégio de envelhecer, sim, porque envelhecer é um privilégio assim como poder conviver com os netos e bisnetos. E ela teve tempo, todo o tempo necessário para viver momentos inesquecíveis, receber homenagens de reconhecimento, horas festivas de verdadeiras demonstrações de afeto e respeito pelo seu exemplo de virtudes, religiosidade, persistência, coragem, determinação... Vale lembrar que como professora, antes da vida no comércio, Dona Isaura também deixou marcas indeléveis na década de 30, ao lecionar na campanha para filhos de fazendeiros.
     Dedicação, amor ao trabalho, aconchego no interior da loja, onde permaneceu, praticamente até os derradeiros minutos da sua partida, a gente sentia de verdade com ela. Dona Isaura tinha fé na vida e nas pessoas. Ela fez a diferença como mulher e empresária empreendedora, por isso ficará em nossa lembrança e como símbolo na história do comércio de Santa Vitória do Palmar.
     Felizes os que tiveram o privilégio, como eu, de desfrutar daquela atenção especial, do seu café da tarde, do seu carinho de vovó, da sua delicadeza... Siga em paz, Dona Isaura, e aproveite o louvado descanso na eternidade!

A fina estampa deste friíssimo inverno (Gente Nossa) por José Golgerci

               

Momento de muita alegria, especialmente
para os pais da formanda, Geisa,
Edecir Correa Pereira e Leda Chaves Pereira,
mais o namorado, Lucas Marchiori      
 foi quando ela recebeu o diploma,
no dia oito de julho pela UFPEL. Geisa
já exerce atividades
nos postos de saúde
do município.


       O aniversariante, Cláudio Hallal em meio aos amigos    Débora Santos (Camaquã), bussinessuwoman com circulação em toda a zona sul; Hugo  Machado, administrador da Agrocuri,; Ari Folleto, importante empresário  do agronegócio sulino, Ana Britto,engenheira do grupo Agrocuri.

                         No dia seis de agosto aconteceu   a                    formatura de Marco Aurélio em Odontologia na
 UFPEL. Ele é filho de Marco Aurélio Arnoni Blasco e Carla Cristina Plá Blasco.O formando desfrutará de merecidas fériasna Disney Word (EUA, ocasião que será uma surpresapara sua noiva, Andréia Flores.
            Em Santa Vitória, a fina estampa da literatura é o reconhecido escritor santa-vitoriense, sempre, tão elogiado pela crítica e por todos os seus fiéis leitores, Péricles Azambuja, lançará sua mais recente obra com aspéctos teosóficos. Um conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. A dedicatória do livro vai para a professora, Cotinha Dêntice, a alfabetizadora deste interessante autor respeitante a letras.*** A fina estampa das cores é a consagrada pintora de "portrait-charge", a artista das aquarelas, Regina Mesquita, apresentará um "vernissage", enfocando negras, robustas de acentuadas virtudes carnais. O ato inaugural da exposição dos quadros está previsto para o final deste mês de agosto.*** Dando sequência às bonitas festas como sempre acontecem na cantina do Vip-pré-vestibular, sob os auspícios da diretora, Milena Barbosa Viegas, realizou-se uma "Noite Caipira", como registro ao recesso dos sete dias daquele educandário. Inegavelmente são ocasiões divertidas com a sólida participação dos alunos somado ao grupo de professores interagindo ativamente. As iguarias não necessitam maiores declarações, são sempre a fina estampa do esmero. Na colorida festa, não faltou o tradicional casamento na roça para a alegria e aplausos entusiasmados dos presentes.*** Entre outras, destaques à fina estampa de: Ana Britto, Mimosa Rotta, Ida Castro, Nancy Azevedo, Laura Woustrow, Vera Garrido, Magdalena Sherer, Vera Gomes da Silva, Vera Machado, Mara Laranjeira Mendonça, Vandinha Patella Terra, Angelina Dors, Simone Ança, Vera Meirelles, Marília Cardozo, Vera Rodrigues (da Ro), Carmem Doris Marroni, Lilian Petruzzi, Kismare Ávila Rodrigues, Antonieta Monteiro, Soraya Stella, Neca Swanck, Clarice Sena, Laura Touguinha, Iveline Dias, Rosimery Schenoffen, Neuza Euterpe Oliveira, Nely Alves, todas presenças em recente evento.*** Os cinquenta anos de Cláudio Luiz Curi Hallal movimentou a fina estampa pelotense, na churrascaria Lobão. Nomes ligados ao agronegócio do extremo sul, fizeram-se presentes no jantar comemorativo à data, uma vez que o aniversariante é dono de grandes extensões de terra em nossa região.

ACI - Associação Comercial e Industrial de Santa Vitória do Palmar


   Palestra com Secretário de Rio Grande

              A nossa Associação Comercial realizou um jantar-palestra na noite de 29 de Julho, ministrada pelo Secretário para Assuntos Especiais da Prefeitura de Rio Grande, Gilberto Pinho, que tem grande envolvimento com o Polo Naval de Rio Grande. No evento estavam presentes aproximadamente 100 pessoas , além de várias autoridades, como o Secretário da Agricultura, Roberto Carlos, representando o Prefeito municipal; o secretário de Esporte Cultura e Turismo , Kininho Dorneles; as Vereadoras, Maria do Rosário (PP) e Maria Hilma (PT); a Diretora da UCPel, Alessandra Peres. Os Alunos do curso de Administração da UCPel também pariciparam e ajudaram na organização do evento. O Secretário de Rio Grande detalhou os investimentos que estão sendo feitos no Pólo Naval de Rio Grande e falou também das inúmeras oportunidades de empregos que esses investimentos irão gerar.

         Parceria na realização do "Cozinha Brasil"

       O Presidente da ACI/SVP, Carlos Alberto Rodrigues prestigiou a formatura da turma do curso "Programa SESI Cozinha Brasil". O curso foi proporcionado pela parceria entre SESI, ACI/SVP e Prefeitura Municipal. Mais de 140 participantes aprenderam a utilizar melhor os alimentos e de uma forma mais saudável. Diante do sucesso do curso em nossa cidade, o gerente do SESI, Adão Miguel Cardozo, garantiu que será repetido no ano que vêm.
              

Vera Miranda recebe en reentrée au Municipal por Joca Castro e Eliane d'Ávila

                            Festa performática: em su estilo pessoal, inatingível, Vera Miranda, por levitação gravitacional fez a transposição do Theatro Munlicipal do Rio de Janeiro para a Barra do Chui, especial para ocasião da premiação de melodia de Vítor. Faltarm braços para tantos abraços. Nãm’stavam: Martinha, Luan Santana, Sergio Diaz de las Mamamas Graña, Duo Feter, India Potira, Nery Centurião Mirapalhete, Leno e Lilian. De insofismável presença: As manas Marizete e Marizele de las Tototas Correa, retornando de tournnée pelo Prata; as nenas gêmeas Geni e Gemi, emprestadas do high society cebollatiano, ostentando um legítimo Balenciaga com adereços in natura; Ariano Suassuna,  a graça, charme e beleza Michela Tchetchela Rock Dornelles, Caetano, Renata de brasília com penteado inspirado nas tranças de natal. Miss Seicho-no-ie Teresa Teleca de Calcutá dos Palmares, coroada na ocasião pela Miss Malvina Marília de Padoir, ambas orientadas pela Miss Mulatacy. Tudo muito cultural. Prelúnio nº 13, para piano, craviola, coro e orquestra, foi interpretado pela Profa. Clair de Lune, com piano especialmente confeccionado para a ocasião e afinado pelos ouvidos plenos selecionados por Nãni Miranda. Violino Stradivariuss acompanhou Luiz Yellow Jeune Amarillo Borges de los Santos. Mãos preciosas que sonorizaram a vocalização em sânscrito de Nãni. O coro soprano da Capela Sistina, com batas em ouro 240 k e tafetá de seda fiada a mão por geriatras mongóis, deram o toque surreal social social social em 6D, sob régia batuta dos Infantes Valentin, Heitor e Vicente. Aos comensais, cativante gourmet Luciano Miranda ofereceu Berberechos ao molho de Urtigas da Antuérpia. Berberechos estes que foram retirados pelas unhas de Vera Miranda, não sem antes o fino tratamento da manicura Julieta d’Azunhas de Santavitória.Cardápio minimalista que cativou mais um ohhh! dos convivas. É o amor providencial de Vera por seu marido, moluscos d’agua doce dos campos de Cebollati para au bord de la mer. Lãgicamente, neste espaço da iguaria ímpar, a amicéssima Sandra Maria Felicitá Anunciata Rotta Cava y Cava Rotta Correa. Na Barra, imperdível. A mana Bru, em seu show etílico, preparou um estratégico e colossal oceânico brinde mixer. Gelos com diamantes das minas Canadenses, propriedade de Vera, refletiam os 7.000 sabores da ocasião. Os drinques foram servidos em cálices para sempre recobertos de petróleo virgem extraído das profundezas do Mar Cáspio, em sinal de luto pela sempre sempre sempre lembrada madrinha Amy.. Discreta e elegante como sempre, Vera Miranda não foi vista pelos seus convidados. Post Scriptum psico-social-social-social: O  DILEMA DE VERINHA MIRANDA: Uma reflexão antropológica, com desdobramentos sociais, econômicos e  ambientais.
Sem qualquer intenção de sê-la, Vera Miranda foi identificada por todos Peritos Internacionais designados pelas cortes de Haia, Viena, Durazno, Casablanca e Punta del Este como a única, legítima e verdadeira herdeira do Comendador Faustino Correa Mirapalhete. Pela primeira vez em sua vida, confidenciou, está diante de um dilema: ou pede reintegração de posse dos bens, com os devidos lucros cessantes, ou doa para reforma agrária. 

“70 anos de muita história”

Os 70 anos de Ivan Jades Pereira incitou seus filhos, Donato, Lívia, Ivan, Cesar e a esposa, Madalena que organizaram aconchegante recepção aos familiares e amigos no Rancho da Amizade no dia 10 de julho. A alegria e o entusiasmo do homenageado eram contagiantes. Ele ficou imensamente feliz que primos se deslocaram de Pelotas para comemorar e abraçá-lo pelo seu aniversário.

Historiador e jornalista Péricles Azambuja

         13 de agosto é significativa data porque registra o aniversário do nosso reconhecido historiador e jornalista, Péricles Azambuja, que neste ano está comemorando 84 anos.
Merecidamente cognominado de "O Lobo Solitário da estremadura" (região geográfica entre o Taim e Chuí, os antigos Campos Neutrais, hoje Santa Vitória do Palmar) pelo historiador Cel. Cláudio Moreira Bento, então Presidente do Instituto de História e Tradição do RS e ex-diretor do Arquivo Militar/RJ. Ele que sempre priorizou as regiões marítimas do cone sul em suas obras, incluindo a planície litorânea da Laguna Negra, Mirim e Mangueira, e a Antártida. Foi ele que alertou para a necessidade da presença do Brasil no continente gelado, o que aconteceu com a expedição do Barão do Teffe e do Professor Besnard, em 1982, da qual foi Tripulante Honorário.
        Suas obras já lhe valeram o Prêmio Gerdau da UFRGS e a Medalha da Marinha da 1ª Expedição Brasileira à Antártida. Também o pinto gaúcho, Eduardo Vieira da Cunha criou uma obra de arte expressando a travessia Santa Vitória-Rio Grande pela praia, descrita por Péricles no seu "Terras e Mares do Chuí", ressaltando a luta contra a maré e os ventos oceânicos do sul. Esse trabalho foi exposto nos salões da Bolsa de Arte em Porto Alegre.
       Péricles Azambuja é dígno da nossa consideração e do reconhecimento do seu valor como renomado escritor, jornalista e historiador, que já lançou, com êxito: Osmarino Terra - Politico e Administrador, História das Terras e Mares do Chuí, Antártida - História e Geopolítica, Falkland ou Malvinas - o arquipélago contestado (laureado pela editora da Universidade de Caxias), Santa Vitória - Um município do Prata, Thaim - A última divisa, e O sonho do Aurora Austral - Como o Brasil chegou à Antártida (pela Universidade de Itajaí, SC, 2005). Estão prontos para serem lançados: A Tríplice Coroa e A dinâmica da criação, sobre Teosofia, na qual é formado pelo Instituto de Ciências de Teosofia e Esotéricas de São Paulo. Para publicar em Santa Catarina ainda está aprontando, As raízes históricas dos Campos Neutrais.

Patrimônio Imaterial

Garimpamos as histórias de pessoas da nossa terra que, em suas vidas simples e sem sobressaltos, nos remetem ao nosso passado histórico-cultural. Histórias que nos fazem ser o povo que somos hoje. Joca d’Ávila e Cláudia SchwabSonho, logo existo.
         Benaque nasceu em seis de janeiro de 1926, em Rio Grande. Dia de Reis. O dia em que os Reis Magos chegaram ao local de nascimento do Cristo e lhe deram presentes. Guri, ainda foi morar com o pai na capital do Estado. Cresceu, trabalhou em diversas atividades e terminou por chegar aqui, ainda junto com o pai, trabalhando primeiramente no matadouro e em açougue, até tornar-se produtor rural.
Quando pensamos no trabalho em um matadouro, vêm-nos à mente cenas rudes e brutais, mas o trabalho bruto não embruteceu as almas nem de pai, nem de filho. O pai de Benaque Gutierrez era acionista da Sociedade Cultural Theatro Independência e o filho... o filho cantava. Jovem ainda, na flor dos seus vinte anos, participou de um festival de música neste mesmo Theatro do qual o pai era sócio, junto a outros tantos como Ítalo Giudice, Gloris Brayer e Nilza Moreno. O festival serviu de estímulo para a criação da rádio A Voz do Palmar, que além de meio de comunicação da comunidade abria seus microfones aos cantores da terra.
          Mas a música não dava a Benaque seu sustento e o trabalho por fim afastou o jovem do sonho de continuar cantando. Só não matou o sonho. Hoje, aos 85 anos, os olhos de "seu" Benaque ainda brilham quando lembra de suas proezas como cantor. E ele ainda sonha voltar a cantar. Com certeza, esta capacidade de sonhar e acalentar seus sonhos é um legado que transmitiu aos filhos, herança cultural para toda a sociedade santavitoriense.

...UMA PERDA IRREPARÁVEL

Na página 02, a homenagem a Gilberto Vasques Cava, num texto de Norma Centeno Rodrigues.

Destaques da edição de agosto

                                        

                               Do Polo Extremo Meridional - UAB, neste seis de agosto saiu a primeira turma de formandos do curso Pedagogia, que junto ao de Administração caracterizaram a presença inicial da Furg no município. - Estamos tendo a honra de participar deste dia especial e agradecemos essa grande iniciativa da Furg de investir na modalidade à distância, possibilitando a formatura de diversos estudantes e também por ter instalado na antiga Escola Agrícola, um campus presencial, disse o Prefeito Eduardo Morrone, durante a coletiva que antecedeu a solenidade de colação de grau no Theatro Independência.
Primeira turma da Furg/UAB realiza colação de grau em Santa Vitória do Palmar
O Reitor, João Carlos Cousin, depois de saudar os integrantes de sua equipe, autoridades presentes e imprensa, lembrou que somente 300 municípios entre os cinco mil existentes assinaram em Brasília, o termo de compromisso para a instalação da UAB e Santa Vitória estava lá. - Esta é a primeira turma de todos os polos que estamos graduando... Crescemos, inclusive com a implantação do campus, onde temos o curso Turismo Binacional, mas já com outros que virão. Santa Vitória tem esse reconhecimento pela presença da universidade e sabe o valor da educação na transformação de um povo.
Na manifestação do ex-prefeito, Cláudio Pereira, hoje presidindo o Irga, vimos a satisfação de poder testemunhar a colheita,ver a turma recebendo o título de uma universidade pública gratuita. - Estamos colhendo os frutos do que acreditamos importante para Santa Vitória do Palmar...Isso é projetar a cidade através de suas potencialidades... Demos um função para a escola que estava desativada...